O jão saiu faz mais de um mês, Vendeu seu pandeiro e seu pequinês Partiu sem medo de se perder... se foi. Chegou sem malas e sem visão Perdeu seus óculos na estação Passou pela vida sem viver. Quase nada... quase nada... Quando pensou que chegara lá, Foi que ele viu aonde está, Meteu as venta em outro lugar... se foi. Pagou por tentar se encontrar Sambou no caminho até chegar Passou pela vida sem viver. Quase nada... quase nada Reconhecer pela capacidade de falar É entender o que a cultura Tem a nos ensinar Quero ser um eterno aprendiz Com esse samba raiz.