Vem rasgando a escuridão Deixando escamas no chão Gigantesca assombração Cobra Norato! Vem abrindo mil clareiras A boiuna serpenteia Espalha o medo na ribeira É Caninana! Pelas correntezas do rio Ou no banzeiro bravio Vão os dois irmãos Que a maldição aprisionou no cio Ele admira o luar Ela é pura destruição! O terror tem que parar Honorato vai falar ♪ És Caninana, a perigosa Tu és serpente misteriosa A majestade, a poderosa E contra ti, eu vou lutar Vem rasgando a escuridão Deixando escamas no chão Gigantesca assombração Cobra Norato! Vem abrindo mil clareiras A boiuna serpenteia Espalha o medo na ribeira É Caninana! Pelas correntezas do rio Ou no banzeiro bravio Vão os dois irmãos Que a maldição aprisionou no cio Ele admira o luar Ela é pura destruição Impossível de domar Caninana vai falar ♪ Sou Caninana, a perigosa Sou a serpente misteriosa A majestade, a poderosa Cobra Honorato, vou te matar Vem rasgando a escuridão Deixando escamas no chão Gigantesca assombração Cobra Norato! Vem abrindo mil clareiras A boiuna serpenteia Espalha o medo na ribeira É Caninana! O combate então começou Caninana como fêmea lutou Mas Tupã interferiu E da cobra então surgiu A Cunhã, a bela mulher Cunhã Poranga como a paz a dançar Todo o povo a cantar Cunhã Poranga vai chegar ♪ É Caninana! (Hey, hey, hey, hey) É Caninana! (Hey, hey, hey, hey) É Caninana!