Tu que passas por mim tão indiferente No teu correr vazio de sentido Na memória que sobes lentamente do mar p'ra a nascente És o curso do tempo já vivido Por isso, à tua beira se demora Aquele que a saudade ainda trespassa Repetindo a lição que não decora de ser aqui e agora Só um homem a olhar para o que passa Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Tejo desta canção que o teu correr Não seja o meu pretexto de saudade Saudades tenho sim, mas de perder sem as poder deter As águas vivas da realidade Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo ♪ Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo Não, Tejo, não és tu que em mim te vês Sou eu que em ti me vejo