Deixou Na berma da estrada Um resto de tudo Um rasto De tudo o que era seu E nada lhe dizia Adeus E nem olhou Por cima do ombro Por cima da vida Por baixo dos sonhos Que há muito as incertezas Perdeu Atrás de si só terra Queimada pelo vício De esperar muito mais de si Atrás de si só um sinal Que os homens lhe mostraram O mundo para ti termina aqui Em frente Tanto mais é longo O dia Quanto mais for cega A falta de paixão Que se transforma em frio E dor Sonhar Mesmo sem dormir Mesmo sem ser noite Mesmo sem ter dias Mesmo sem sonhar É como se outra vida Vier Atrás de si só terra Queimada pelo vício De esperar muito mais de si Atrás de si só um sinal Que os homens lhe mostraram O mundo para ti termina aqui O coração só se nega Quando o sonho se entrega Pra se desesperar Por cada desespero um sonho Por cada sonho uma vontade De se ressuscitar Voltou Por cima de tudo Desfraldando vida Cavalgando o sonho E na berma da estrada Nem ele se lembra De si (Nem ele se lembra) (De si) (Nem ele se lembra) (De si) (Nem ele se lembra) (De si) (Nem ele se lembra) (De si)