Ao fim ao cabo a Lua Já nos pareceu mais clara Porque antes em redor A noite era negro carregada! E como se fosse luz Ao fundo do túnel prometida Avançamos sem medo E com vontade! Se os passos eram longos Outros mais longos fomos dar Até que outros mais longos Fossem possíveis de alcançar Pois passo atrás de passo Também os rios vão dar ao mar Seguros de que não podem regressar Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Desapareceram vidas E companhias costumeiras Algumas por trocarem por companhias derradeiras Mas mesmo assim persistem apresentadas nas fileiras Guardando o cofre das recordações Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas E dia a dia o tempo Se desintegra e se recria E as horas para trás Chamam-se noite ou gritam dia E o galo não se importa Com o despertar da cotovia Afinal, é livre de dizer: Bom dia! Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas Vai sem desistir de procurar Ver se os trilhos ainda estão marcados Vai reviver as estradas velhas E apontar o rumo de outras novas estradas