Relato das prisões Minha alma a redundar Descrito em canções Amarelas cor do mar São meras convenções Sobre velas ao luar Envoltas em questões Hesita o meu perdoar Valha-me o meu senhor De outras eras a cantar Vive em meu interior Enforcado e sem altar Valeu-me a tua cor Transparente ao meu olhar Isola minha dor Não fosse isto querer amar E voar Sobre o que é meu peito em nós Pensa uma voz que eu não vou morrer Grita a cabeça pra me esquecer Passa um minuto e eu não vou sorrir Eu não te escuto eu não vou mais sentir Passar a febre de meu existir Correr num mundo sem me suprimir Berrar a fome do meu simular Isto consome eu só te quero amar Dorme a rotina sem te contemplar Sobre o meu mundo eu não vou querer falar Viver pra nós é viver para amar Viver pra mim é viver pra esperar