Se eu te chamo pra almoçar Você diz que pode não Que vai ter que trabalhar No escritório do patrão (desabafa, Dudu) Que como dizia Noel É um sujeito impertinente Que além de abusado, é fiscal E superintendente E se eu te chamo pra jantar Você diz que talvez sim (deixa comigo) Mas me deixa de lado Prum chop gelado que nunca tem fim Junto de suas amigas Um bando de mulher faceira Que a malandragem não perdoa Chega matando, passando a rasteira Se você me deixa assim Pra depois do expediente Vou arrumar uma hora extra Você vai acabar ficando doente To enfurecido Com essa situação De atualmente na fila Ficar na lanterna à disposição Não adianta nem falar Que eu to é enciumado Que o braço a torcer Eu não dou nem amarrado To enfurecido To enfurecido Com essa situação De atualmente na fila Ficar na lanterna à disposição Não adianta nem falar Que eu to é enciumado Que o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Que o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Que o braço a torcer Eu não dou nem amarrado To quase indo pro hospício Entrando pro bicho Virando delegado E o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Só pode ser bruxaria Que me fez ficar enfeitiçado E o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Você reclama que eu minto Que fumo, que eu brinco Que eu sou um tarado Mas o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Não me venha com nota de cem Que eu te encho de trocado Mas o braço a torcer Eu não dou nem amarrado Não sei se faço mandinga Se mudo de Estado Ou se fico sarado E o braço a torcer Eu não dou nem amarrado E o braço a torcer Eu não dou nem amarrado