Eu a vejo todo dia Quando o sol mal principia A cidade a iluminar Eu venho da boemia E ela vai, quanta ironia Para a escola trabalhar Louco de amor no seu rastro Vagalume atrás de um astro Atrás dela, eu tomo trem E no trem das professoras Em que outras vão sedutoras Eu não vejo mais ninguém Essa operária divina Que lá no subúrbio ensina As criancinhas a ler Naturalmente condena Na sua vida serena O meu modo de viver Condena porque não sabe Que toda culpa lhe cabe De eu viver ao Deus dará Menino querendo ser Para com ela aprender Novamente o bê-á-bá ♪ Louco de amor no seu rastro Vagalume atrás de um astro Atrás dela eu tomo trem E no trem das professoras Em que outras vão sedutoras Eu não vejo mais ninguém