Eram duas caveiras que se amavam E à meia-noite se encontravam Pelo cemitério os dois passeavam E juras de amor então trocavam. Sentados os dois em riba da louça fria A caveira apaixonada assim dizia: Que pelo caveiro de amor morria E ele de amores por ela vivia. Ao longe uma coruja cantava alegre (Aaaaaah) Ao ver os dois caveiro assim felizes (Aaaah) E quando se beijavam então funebre a coruja batendo as asas pedia bis Mas um dia chegou de pé junto Um cadáver novo, um defunto. E a caveira por ele se apaixonou E o caveiro antigo abandonou. O caveiro tomou uma bebedeira E matou-se de um modo romanesco Só Por causa dessa ingrata caveira Que trocou ele por um defunto fresco (Olé!)