E aí malandragem como tá?
Já faz muito tempo que agente não tem tempo pra conversar
Aproveitando hoje que você não tá apressado
Me diz como é que tão as coisas lá no seu barraco
Seu pai sua mãe? Graças a Deus tudo bem
Seu mano sua irmã? Tão legal também
Certinho! Se o lance é esse fico contente
Afinal nós somos quase parentes, é ou não é?
Diz aí, ta estudando? Trampando? O que faz?
Corro atras do preju, me adianto, nada mais
Pode crê é assim que tem que ser!
Tô ligado no avião toma mais cuidado meu irmão
Inclusive é sobre isso que eu quero falar
Tô muito preucupado com a sua pessoa
Crescemos juntos, sempre quis te ver numa boa
Mas parece que você não quer se ajudar
O que que há?
Você não era de dar sopa pro azar
De repente ficou diferente, não troca mais idéia com a gente
Só te vejo correndo pra cima e pra baixo
Angustiado descarregando o pente
Às vezes nem me reconhece no meio da rua
Dia até me estranhou, qual é a sua?
E você não precisa mentir pra mim
Dizendo que a sua família ta bem a pampa
Faz uma cara que você não da notícias em casa
Se acaba de graça com os manos da sua banca
O que fazer se você escolheu assim
Revólver, pó, pedra, covardia enfim
Uma vida perigosa pra você e pros outros
Que certamente lhe trará o fim
Há muito que venho observando o seu movimento
Malandragem dá um tempo!
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
A goma que "cê" fez semana passada
É o mesmo quintal que a gente se escondia quando brincava
De esconde esconde com a molecada
Que mancada não respeita mais a sua quebrada
Até a quitanda que era a antiga sedinha
Meteu o cano, que decepção levou mixaria
E o pior é que até tirou de quem não tinha
Gente que tava comprando mistura pra família
Esqueça a ignôrancia, use a cabeça
Aqui passamos a infância, não se lembra?
A gente chegava da escola e batia uma chepa
Depois íamos pra rua soltar capuxeta
Nem aí pro tempo e nem pra ninguém
Dois pivetinhos pobre, mas bem saudáveis amém
Mas todo pivete cresce, e com ele suas ambições
Se vai dar certo ou errado a gente vê depois
Mano você foi bem além do que se pensou
A pivetada da área você já recrutou
O Nenê, o Johny, até o Zezinho
Você fez 1, 2, 3, 4, 5 aviãozinho
Não importa o quanto tenha catado
Eu te peço
Por favor não leve essa pivetada pra dentro desse buraco
Dê uma olhada nesse retrato
Do meu Oitavo Aniversário
No Nosso tempo ninguém fez isso com a gente
Seja o que quiser mas não se esqueça de ser consciente
Rodar pião, bolinha de gude, estréia nova sela
Não tem mais a preferência que tinha na favela
O perigo se tornou o seu principal divertimento
Malandragem dá um tempo
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
Veja que irônia do destino, na brincadeira de criança
Você nunca queria ser o bandido
Hoje você sempre dá perdido em uns, vende perdra pra outros
Se você saí do buraco, te expulam do morro
Muitos dos seus camaradas só colam na sua
Quando você ta com dinheiro pra bancar várias cervejas
Ou então também quando a grana fácil não vem
Você é o cara que tem como completar a seda
Se Mexa, faça algo por si próprio
Tem muitos querendo antecipar o seu velório
O pior é que você deu motivos demais
Largue tudo, saia fora, tente encontrar a paz
Leve junto a Ritinha que é uma mina decente
E você abandonou grávida a alguns meses atrás
Vai na fé, construa sua família
Seja Ogum, Iamanjá e Erê
Reconstrua sua vida que não está totalmente perdida
E crie bem esta criança que ainda vai nascer
Você deve isso aos seus pais, que te criaram tão bem
Com trabalho e coragem, com calos nas mãos
Te deram educação para que quando crescesse
Com orgulho se tornasse um homen de bem
Acho que já falei demais agora fica ao seu critério
Não quero visitá-lo mais cedo no cemitério
Espero que não fique chateado comigo
Só te mandei essa letra por que sou seu amigo
Vou dar linha me adiantar como sempre
Mas não se esqueça que você também é competente
Até outro dia, que Deus ilumine seus pensamentos
Malandragem dá um tempo
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
Já faz muito tempo que agente não tem tempo pra conversar
Aproveitando hoje que você não tá apressado
Me diz como é que tão as coisas lá no seu barraco
Seu pai sua mãe? Graças a Deus tudo bem
Seu mano sua irmã? Tão legal também
Certinho! Se o lance é esse fico contente
Afinal nós somos quase parentes, é ou não é?
Diz aí, ta estudando? Trampando? O que faz?
Corro atras do preju, me adianto, nada mais
Pode crê é assim que tem que ser!
Tô ligado no avião toma mais cuidado meu irmão
Inclusive é sobre isso que eu quero falar
Tô muito preucupado com a sua pessoa
Crescemos juntos, sempre quis te ver numa boa
Mas parece que você não quer se ajudar
O que que há?
Você não era de dar sopa pro azar
De repente ficou diferente, não troca mais idéia com a gente
Só te vejo correndo pra cima e pra baixo
Angustiado descarregando o pente
Às vezes nem me reconhece no meio da rua
Dia até me estranhou, qual é a sua?
E você não precisa mentir pra mim
Dizendo que a sua família ta bem a pampa
Faz uma cara que você não da notícias em casa
Se acaba de graça com os manos da sua banca
O que fazer se você escolheu assim
Revólver, pó, pedra, covardia enfim
Uma vida perigosa pra você e pros outros
Que certamente lhe trará o fim
Há muito que venho observando o seu movimento
Malandragem dá um tempo!
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
A goma que "cê" fez semana passada
É o mesmo quintal que a gente se escondia quando brincava
De esconde esconde com a molecada
Que mancada não respeita mais a sua quebrada
Até a quitanda que era a antiga sedinha
Meteu o cano, que decepção levou mixaria
E o pior é que até tirou de quem não tinha
Gente que tava comprando mistura pra família
Esqueça a ignôrancia, use a cabeça
Aqui passamos a infância, não se lembra?
A gente chegava da escola e batia uma chepa
Depois íamos pra rua soltar capuxeta
Nem aí pro tempo e nem pra ninguém
Dois pivetinhos pobre, mas bem saudáveis amém
Mas todo pivete cresce, e com ele suas ambições
Se vai dar certo ou errado a gente vê depois
Mano você foi bem além do que se pensou
A pivetada da área você já recrutou
O Nenê, o Johny, até o Zezinho
Você fez 1, 2, 3, 4, 5 aviãozinho
Não importa o quanto tenha catado
Eu te peço
Por favor não leve essa pivetada pra dentro desse buraco
Dê uma olhada nesse retrato
Do meu Oitavo Aniversário
No Nosso tempo ninguém fez isso com a gente
Seja o que quiser mas não se esqueça de ser consciente
Rodar pião, bolinha de gude, estréia nova sela
Não tem mais a preferência que tinha na favela
O perigo se tornou o seu principal divertimento
Malandragem dá um tempo
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
Veja que irônia do destino, na brincadeira de criança
Você nunca queria ser o bandido
Hoje você sempre dá perdido em uns, vende perdra pra outros
Se você saí do buraco, te expulam do morro
Muitos dos seus camaradas só colam na sua
Quando você ta com dinheiro pra bancar várias cervejas
Ou então também quando a grana fácil não vem
Você é o cara que tem como completar a seda
Se Mexa, faça algo por si próprio
Tem muitos querendo antecipar o seu velório
O pior é que você deu motivos demais
Largue tudo, saia fora, tente encontrar a paz
Leve junto a Ritinha que é uma mina decente
E você abandonou grávida a alguns meses atrás
Vai na fé, construa sua família
Seja Ogum, Iamanjá e Erê
Reconstrua sua vida que não está totalmente perdida
E crie bem esta criança que ainda vai nascer
Você deve isso aos seus pais, que te criaram tão bem
Com trabalho e coragem, com calos nas mãos
Te deram educação para que quando crescesse
Com orgulho se tornasse um homen de bem
Acho que já falei demais agora fica ao seu critério
Não quero visitá-lo mais cedo no cemitério
Espero que não fique chateado comigo
Só te mandei essa letra por que sou seu amigo
Vou dar linha me adiantar como sempre
Mas não se esqueça que você também é competente
Até outro dia, que Deus ilumine seus pensamentos
Malandragem dá um tempo
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Tô cansado de pagar um sapo
Te adianto um lado
Não vejo resultado nenhum
Tô cansado dessa porra, de toda essa bobagem
Treta, malandragem
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