A única polícia que escuto tem sting no vocal Mas não me leve a mal, me entenda bem ou pense bem Antes de ser mais um do lado oposto do fronte da guerra Vários terabytes de memória consumi Pra impedir que um dos meus se fosse assim como o vento Que toca os corpos na praia e segue rumo ao infinito Eu não te evito, eu falo pouco porque penso bem melhor Quando calo a boca e escuto O som vem e desfruto cada página do livro Vivo a insanidade, a inconstância Medo e esperança, um novo tipo de vingança Pois um inimigo morto nunca foi vitória Deixe-me contar histórias como João Acaiabe Fazia tempos, compassos de quatro tempos Deixo um rastro mágico Só posso ser quem sou, a luz que me achou Abriu caminhos, rosas, espinhos, caneta, papel As verdades que ocupam todo o espaço entre a terra e o céu Tudo que ainda pode ser Toda luz que o dia vai trazer Todo ser que sofre sem saber Toda voz que segue a meu querer Tudo que ainda pode ser Tudo que ainda pode ser Toda luz que o dia vai trazer Todo ser que sofre sem saber Toda voz que segue a meu querer Tudo que ainda pode ser Viver de vez em quando é se afogar numa piscina vazia Pura magia que mundo ser mais simplório Com os olhos dos deuses que tudo veem Que me deem mais missões, fazer canções, ouço sermões Em minha mente enquanto ando pelas ruas da cidade Um labirinto que não cabe em um só verso, sou parte desse universo Que experimenta a vida procurando três saídas pro mesmo problema Não há nenhum esquema no que digo além do jogo de palavras Nem toda casa é um lar, nem todo lar parece casa, mas...