Começo a entrar na idade de ser a eterna promessa,
Mas é por ti que a passo me apresso
Oh Eterna Cidade, eterno sucesso.
Mas é por ti que, à pressa, tropeço,
Eterno regresso, eterno progresso.
Sião, Sião, vais a última a rir, oh Sião.
Eu não, eu não parei de chorar por ti, oh Sião.
Começo a entrar na idade em que é saudoso o devir,
Mas é por ti que aceito o dever
Saudosa Infância, saudoso morrer.
Mas é por ti que ajo ao que houver,
Saudoso futuro, saudoso nascer.
Sião, Sião, vais a última a rir, oh Sião.
Eu não, eu não parei de chorar por ti, oh Sião.
Sangue suor e saliva, sem conservantes, sem parcimónias;
Choro que brota dos rios da Babilónia, da Babilónia.
Engarrafados os prantos sem os cernir, sem cerimónia
Dos rios da Babilónia aplico a colónia, aplico a colónia.
Sião, Sião, vais a última a rir, oh Sião.
Eu não, eu não parei de chorar por ti, oh Sião.
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