Skyline da Circunvalação Da marquise ao azulejo, do granito ao betão Aqui cabide é cruzeta, diz ao lisboeta Pastilha é para a dor de cabeça ok? A chicla é de mentol, a bicla é de metal E uma 'tilha bem catita p'ra elevar a moral Porto cena mental onde é fundamental Ter um kispo e um chuço num dia normal Um rissol da império, mais um impropério O povo é rabujento até ao cemitério Molete e galão, martelo e balão Cidade matriarca, mulher do Bolhão Há gunas e cotas, há muitas gaivotas Empresta-me um eurito p'ra ir comer uma sopa Salsichinha fast-food na cidade gourmet Onde a gera é bad mood e troca o V pelo B Não me empurrem que o meu coração Está entre o Douro e a Circunvalação Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Skyline da Circunvalação Lifestyle de cidade sempre em circulação São os produtos estrela, a venda ambulante E o homem da batata fala ao altifalante As hortas, as ilhas, os bairros, as filas Sempre na fronteira entre a cidade e a vila Estilo Vandoma, beijo o ardina Minha redoma é essa neblina Onde um quarto para as quatro são quatro menos um quarto E se não gosta do sotaque, bota na beira do prato! Meio dia é almoço, meia hora é meio dia e meia De caminho é já e ao pé de mim, à minha beira Fino e francesinha, cimbalino e siga Carvalhido acima até à Nandinha Sou cria do Porto de corpo e sentimento Vai no Batalha quem disser que isto é cinzento Não me empurrem que o meu coração Está entre o Douro e a Circunvalação Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Skyline da Circunvalação Do mar até ao Cerco, o Porto é uma nação Aloquete e sertã, night até de manhã Um até amanhã, vou até Campanhã Que a cidade é ciumenta, a saudade só aumenta Nascida em Cedofeita, na década de oitenta Champagne na Trindade, haja felicidade Mais um brinde à cidade e ao direito a ficar E que venham mais turistas curiosos p'ra ver Como ela é bonita, mas não deixe de ser A nossa cidade com lugar para todos Sem necessidade de afastar-nos aos poucos E com roupa a secar na janela ficamos E pelo direito à cidade que amamos Faremos como sempre das tripas o coração Que bate entre o Douro e a Circunvalação ♪ Estilo Vandoma, beijo o ardina Minha redoma é essa neblina Estilo Vandoma, beijo o ardina Minha redoma é essa neblina Estilo Vandoma, beijo o ardina Minha redoma é essa neblina Estilo Vandoma, beijo o ardina Minha redoma é essa neblina Não me empurrem que o meu coração Está entre o Douro e a Circunvalação Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Não me empurrem que o meu coração Está entre o Douro e a Circunvalação Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma Sei que é uma selva a cidade e vou na onda A minha cena é Vandoma