Na hora da santa morte cola na morgue os meus acordes Isto não é de mês a mês, tu queima-me esse TRESemmé Pele dispensa queratina, sei que parece um mero esquema Estes flocos caem da veia, é ouro de lei o relógio místico Na frota de caligrafia, roço Poscas em superfícies Grande porte Triceratope, veloz como um caracol Vou friccionar a líbido Nem sequer 'tou a ser idílico O que eu tomo? Café expresso porque é o líquido que me abastece Sei de cor que o meu cerebelo quer ver se chego a ser qb Um grande rei, sou ramsés É uma miséria num ponto estéril É um conto histérico e vulgo Saco às costas, sol que bate na nuca Nunca com pouca terra, 'tou corcunda com o que acarreto Sou coruja, sou periférico, ser profundo é o meu critério É um estapafúrdio o que tu preferes Porque eu preduro e eles perecem Mas é perentório, preço de Emporio, não apareço Não sou corpóreo Repara que bola não para, ela sobe Eu vou a lutar, caráter forte Engole-me os caracteres como se fossem espermatozóides Eu cego-te os olhos Tomara 'tar só num limbo a arejar neste mar limpo Fui forjar o meu talento, não é furto é fruto fértil Na minha cruz, o credo culpa-me É crime, mas eu desculpo-me Entre a espada e os parentes estou carregado a 100% Grito do Monge Num hábito sem pôr acento a ver se habito sem pertences Eu sucumbo Ó costas, a vida custa É o auge do que eu nutro quando dei check out do útero E aprendi a nadar de bruços ao me inebriar de soluços Agora com sonhos lúcidos, não me acordo, eu não sou súbdito Com o grave a puxar-me o guto Avatar, sou marca d'água, meu caro, tu paga caro Porque agora 'tou te a apontar para a cara 'Tás a nanar num cop car, queres donuts? Posso dillar Sou mamute, não me dês mute É um paradoxo porque Para duques não me fecho em copas É um embuste se fecho as portas Vou participar na guerra com espadas, paus e pedras Só espero ouro do arco do trunfo Mais um I e vou ter o prémio É isso mesmo que eu quero