Há um vagabundo sem nome que dorme debaixo da ponte Eu não conheço esse homem em que me tornei hoje Vejo as luzes da cidade a brilhar ao longe Onde mora a felicidade a mulher dos meus sonhos Dizem que se eu procurá-la muito talvez a encontre Dizem que casou com um homem nobre Eles acharam-na cara demais para qualquer noivo Mas eu vou convidá-la para sair a noite Se ela aceitar vou levá-la até aos montes Depois vou beijá-la e voltar a ponte Olha há alguém no pontão velho Olha há alguém no pontão velho É o rei do rio que não chega ao mar É o rei do rio que não chega ao mar Há um vagabundo sem nome que dorme debaixo da ponte Há um rosto enrugado no reflexo do lodo Há algo de errado que este rio esconde Desde o tempo em que tu eras naive e novo Dizem que nasce todos os dias e a noite morre Dizem que casou com um homem nobre Hoje eu vou procurá-la num lugar bem longe Mas se eu não encontrá-la vou voltar a ponte Olha há alguém no pontão velho Olha há alguém no pontão velho É o rei do rio que não chega ao mar É o rei do rio que não chega ao mar Olha há alguém no pontão velho Olha há alguém no pontão velho Olha há alguém no pontão velho Olha há alguém no pontão velho É o rei do rio que não chega ao mar É o rei do rio que não chega ao mar É o rei do rio que não chega ao mar É o rei do rio que não chega ao mar