Esse amor ralo, Que nem saudade dá, É um amor raso, Não dá pra se afogar. É um amor estreito, É magro de dá dó, É uma pedra no peito, É tralha, é resto, é pó. Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! É o fim da carreira Não há pedra nem pó É capaz de dar pena Esse amor vive só. Escondido tadinho No cantinho do peito Tão pobre e mesquinho Roubou nosso sossego Reza mesmo a lenda Que esse amor vingaria Tão cruel tão sagaz É uma patifaria Esse amor é tão vil Vem pior que veneno Se não mata, engana É de dar pesadelo Contou tantas mentiras Repetiu anedotas Rasgou os meus poemas Inflamou a história Esse amor doentio Viciado em sofrer Tá gritando sozinho Não vou me comover Sete saias me disse Não dê ponto sem nó Cuspa, pise, maltrate Acabe de uma vez só Ele não te merece Ela já te avisou Está chegando o fim Que amor é esse, sinhô? Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! Que amor é esse? Diz! É melhor ficar só