Poncho molhado, o olhar na tropa
É no horizonte
Vai o tropeiro, devagar, estrada a fora
A chuva encharca, está chovendo desde ontontem
Oh e dentro d'alma, essa demora
Irmão do gado, ele se sente nessa hora
E o seu destino, também vai, neste reponte
Igual a tropa, neste tranco, estrada a fora
Sempre encharcado de horizonte
A tropa segue, devagar, mugindo tonta
Talvez pressinta que seu fim
É o matadouro
E o tropeiro, entristecido, se dá conta
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
Irmão do gado, ele se sente nessa hora
E o seu destino, também vai, neste reponte
Igual a tropa, neste tranco, estrada a fora
Sempre encharcado, de horizonte
A tropa segue, devagar, mugindo tonta
Talvez pressinta que seu fim
É o matadouro
E o tropeiro, entristecido, se dá conta
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
O boi é bicho, mais tem alma sob o couro
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