Na sede de liberdade rebenta a soga do potro Que parte em busca do pago e num galope dispara Rasgando a coxilha ao meio Mordendo o vento na cara Bebe o horizonte nos olhos, empurra a terra pra trás Já vai bem longe a figura, mostra o caminho tenaz A humanidade sofrida Que luta em busca da paz Vai potro sem dono, vai livre como eu Vai potro sem dono, vai livre como eu Se a morte lhe faz negaça Joga na vida com a sorte Desprezando a própria morte Não se prende a preconceito Nem mata a sede com farsa Leva o destino no peito Na sombra da madrugada Vai florescendo a canção Aquece o fogo de chão Enxuga meu pranto de ausência Nesta guitarra campeira Velho clarim da querência Vai potro sem dono, vai livre como eu Vai potro sem dono, vai livre como eu ♪ Vai potro sem dono, vai livre como eu Vai potro sem dono, vai livre como eu Vai livre como eu, vai livre como eu