Lá na bailanta das percantas a chinalhada gaviona Cadelhudas, redomonas, andam alçadas na sala No tilintar das chilenas a noite fica pequena E a gaita por gosto fala E a gaita por gosto fala E dá-lhe canha que é a sanha dessas loucas Uma noite é coisa pouca, é coisa pouca Não sente quem bota o freio O golpe feito na boca E não tem nada, não tem nada Vamo' até de madrugada de cola atada Gineteando campo a fora só chora Quem vem de baixo da espora ♪ Atrás de caras pintadas, andam olheiras comuns O riso de cada um pelo preço de ocasião Patronas que eram ventenas Hoje sujeitam-se às penas de viver de mão-em-mão De viver de mão-em-mão E dá-lhe canha que é a sanha dessas loucas Uma noite é coisa pouca, é coisa pouca Não sente quem bota o freio O golpe feito na boca E não tem nada, não tem nada Vamo' até de madrugada de cola atada Gineteando campo a fora só chora Quem vem de baixo da espora ♪ Na prosa da cafetina, ficam carreiras atadas Chinas já redemoniadas, quietas de rédeas no chão As queixas de porco gaxo no riso da oito baixo Vão arrastando a ilusão Vão arrastando a ilusão E dá-lhe canha que é a sanha dessas loucas Uma noite é coisa pouca, é coisa pouca Não sente quem bota o freio O golpe feito na boca E não tem nada, não tem nada Vamo' até de madrugada de cola atada Gineteando campo a fora só chora Quem vem de baixo da espora ♪ E quando a dona ressaca Vem no mormaço do dia Já se mandaram a la cria Os que aqui pediram vaga Pelo descaso do apreço Pagam de dia o preço Que de noite ninguém paga E dá-lhe canha... E dá-lhe canha que é a sanha dessas loucas Uma noite é coisa pouca, é coisa pouca Não sente quem bota o freio O golpe feito na boca E não tem nada, não tem nada Vamo' até de madrugada de cola atada Gineteando campo a fora só chora Quem vem de baixo da espora Só chora Só chora, quem vem de baixo da espora Só chora Só chora, quem vem de baixo da espora