En el tren de la frontera, del lado de Uruguaiana Venia viajando para los pagos de Santa Maria Sentado junto al negro de la gaita Un paisano de bombacha, alpargata y boina negra No se sabía de donde era Pero cuando le pidieron la identidad Respondió despacito: Me identifico con la paz Y vengo a cantar bajo su bandera Orelhano, de marca e sinal Fulano de tal, de charlas campeiras Mesclando fronteiras, retrata na estampa Rigores do pampa e serenas maneiras Orelhano, brasileiro, argentino Castelhano, campesino, gaúchos de nascimento São tranças de um mesmo tento sustentando um ideal Sem sentir a marca quente, nem o peso do buçal Orelhano, ao paisano de tua estampa Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa Orelhano, ao paisano de tua estampa Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa Orelhano, se hoje vives embretado Procurando um descampado nesta gaúcha nação E aquele traço de união que nos prende lado a lado Como um laço enrodilhado, à espera da ocasião Orelhano, vem lutar no meu costado Num pampa sem aramado soprado pelo minuano Reportar a liberdade que acenava tão faceira Nas cores de uma bandeira levantada no passado Orelhano, ao paisano de tua estampa Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa Orelhano, ao paisano de tua estampa Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa Orelhano, ao paisano de tua estampa Não se pede passaporte nestes caminhos do pampa