Cada vez que um campeiro abre o peito Num galpão interior que ele traz Quem não quer o Rio Grande cantando Com razões sem sentidos desfaz Mas no meio de tantos estranhos Momentistas e circunstanciais Surge o forte refrão das campanhas Entoado por vozes rurais Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões E entre tantos que negam e fogem Aos atávicos tons musicais Estão eles de bota e bombacha Sustentando os padrões culturais Que não falte coragem a esses homens Contra o tempo aguentando o repuxo E que a estranhas tendências imponham O autêntico canto gaúcho Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões E entre tantos que negam e fogem Aos atávicos tons musicais Estão eles de bota e bombacha Sustentando os padrões culturais Que não falte coragem a estes homens Contra o tempo aguentando o repuxo E que a estranhas tendências imponham O autêntico canto gaúcho Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões Dê-lhe boca essas bocas cantoras Redentora da voz dos galpões Dê-lhe pata e desata este brado Dos sagrados rituais dos fogões