Ah menino, que vê menina Mas não acerta o passo Tropeça nesse descompasso de um mundo Que não lhe convêm O menino pensa que é homem E nessa desordem é só um pivete Que vai como ontem Tateando um caminho Encontrar um ninguém Esse menino, que não é vilão Mal sabe o sermão que a vida lhe dá E vira as costas, como quem já é homem Antes fosse jovem pra vida lhe enganar "Deixem-me em paz Pois o respeito é ganho com o tempo que vivi Dexem-me em paz Os anos passados e o discurso afinaram pra me enganar"