Sou o Sr. dos exércitos e não da guerra Desejo a Terra como uma pátria segura Não uma ilha vocacionada à sepulturas Que é o que da guerra resulta Sou por Olorum o espírito guerreiro A imprimir nos herdeiros a luz da vibração Que transforma em ação O etéreo pensamento Há um trono no firmamento A mim erguido por Zambi Que ele não se zangue Vendo gotas de sangue Manchando o meu nome Existo pelo homem E pelo que nele admiro Alegro-me quando nele inspiro A valentia, o destemor, a vontade Ogum Yê Da terra ferruginosa Que transformei em ferro vermelho brasa Montei minha armadura, meu escudo e espada Para os que de mim tenham a guarda Não sintam temor por nada Nem caiam em armadilhas Quando fordes pelo caminho Não vades sozinho Levai dentro do vosso alforge Uma oração ou uma imagem Do nobre guerreiro Jorge da Capadócia Esse nobre guerreiro romano Segue os mesmos soberanos que eu Atenda ao dele, diz o supremo Deus dos hebreus E ele assim o faz erguendo o seu agada Por Olorum de Ifá Marchamos lado a lado Onde Jorge e Ogum erguem seus estandartes A energia de marte demarca o terreno E que ninguém se atreva a invadir Esse chão vermelho rubi Onde a espada e o agada adornam o brasão Um dia ousou o dragão E sucumbiu sob o pavilhão de Jorge Que isso vos sirva de exemplo Um templo no coração do homem Se erguido em meu nome Lá estarei em vigília Guardarei sua família Enquanto ele na lida se empenha E até que venha de volta à casa Trazendo os frutos de sua tenaz empreitada Estarei de sentinela É madrugada Bate o adahum Salva a alvorada Que ao vem Ogum Sua benção meu Pai Roda, balança e não cai.