Índia Seus cabelos nos ombros caídos Negros como a noite que não tem luar Seus lábios de rosa para mim sorrindo E a doce meiguice desse seu olhar Índia da pele morena Tua boca pequena Eu quero beijar Índia a sua imagem Sempre comigo vai Dentro do meu coração Flor do meu Paraguai Saudade Palavra triste Quando se perde um grande amor Na estrada longa da vida Eu vou chorando a minha dor Igual a uma borboleta Vagando triste por sobre a flor Seu nome sempre em meus lábios Irei chamando por onde for Você nem sequer se lembra De ouvir a voz desse sofredor Que implora por seus carinhos Só um pouquinho do seu amor Meu primeiro amor Tão cedo acabou Só a dor deixou Nesse peito meu Meu primeiro amor Foi como uma flor Que desabrochou e logo morreu Nessa solidão sem ter alegria O que me alivia são meus triste ais São prantos de dor Que dos olhos caem É porque eu bem sei Quem eu tanto amei Não verei... Jamais... Lá vai uma chalana Bem longe se vai Navegando no remanso Do rio Paraguai Oh! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor Nessas águas tão serenas Vai levando meu amor Oh! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor Nessas águas tão serenas Vai levando meu amor E assim ela se foi Nem de mim se despediu A chalana vai sumindo Na curva lá do rio E se ela vai magoada Eu bem sei que tem razão Fui ingrato eu feri O seu pobre coração Oh! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor Nessas águas tão serenas Vai levando meu amor Oh! Chalana sem querer Tu aumentas minha dor Nessas águas tão serenas Vai levando meu amor