Nadando contra A tempestade de areia Da ampulheta da existência Os olhos cheios de grãos e cegos Te empurram ao incerto Até quando vai se desculpar Pelo que só não entende? Até quando vai se flagelar Com a face na parede? Ainda não entende a ida Ainda não aceita
Quando tem todas as respostas Vê que as perguntas mudam Eis o grande infortúnio Quando vê, o ponteiro já venceu Os meses e anos Não funcionam os planos Então vem pra cá Que hoje está tão quente E o frescor da sombra É o que há de importante E a flor é a flor O amor que vale a pena A dor é a dor E nada é problema ♪ Ainda busca as saídas Atribuir a culpa Se o tempo despeja areia aos dias Que ergamos castelos e Caso as ondas os derrubem Que seja noite de dormir ao relento Contemplar o universo E saber que tudo somos E tudo é bem mais