Se eu dissesse que sempre arrisquei Irias me querer? E se dissesse que nunca soube de nada? Agonia, busca e certeza Certeza é que não faz sentido ao medo que nunca passa Eu mesmo nunca sei Janelas abertas pra ninguém esquecer A sombra em meu quarto e me ouvir dizer Que passei a vida correndo Contra os carrinhos na montanha russa Tentando me sentir capaz E não ser outra vez arrastado pra trás Paixão, devora este silêncio E diz onde há certeza nessas mãos Eu juro, tento não ter medo E tento zelar pelos meus irmãos Paixão então Que sou o que foi deixado pra trás Pelo coelho branco e não despencou Nas frestas das árvores Me diz então O que faz sentido nesse mundo agora Se já não me sinto aqui Não te vejo sorrir Já não posso dormir O que será de mim? Paixão, devora este silêncio E diz onde há certeza nestas mãos Eu juro, tento não ter medo E tento encontrar a direção Que me proteja do relento Paixão, me faz acreditar então Me faz ser alguém