O vento que vem das correntes Que te opõem amassa o peito E sufoca tuas aspirações Rosto marcado pelo tempo Mãos surradas de tanto trampo O medo de perder tudo aquilo que nunca foi teu Nossas vidas amargando sob o mesmo sol E ninguém mais vê Nossas vidas se desencontrando sob o mesmo céu E ninguém mais se vê ♪ Sob o mesmo céu nos desencontramos Enquanto o norte se distancia no horizonte Olhos nos olhos pra reconhecer Somos iguais quando a necessidade vem E se a cidade teima em torpecer Transforma o predador em refém Máscaras caem, revela Abel e Caim O que eles querem de mim? O lado bom ou ruim? Se o bem ou o mal, tanto faz, o povo quer Barrabás A violência é bem mais fascinante que a paz Nossas vidas amargando sob o mesmo sol E ninguém mais vê Nossas vidas se desencontrando sob o mesmo céu E ninguém mais se vê Ninguém mais se olha no olho, ninguém mais se vê