Ô-ê-ô-ô-iô Ô-ê-ô-ô-iá... Cidade aqui, longe de mim Impedindo as mãos Imenso altar Cidade a quem? Se sob o sol eu sou refém da paisagem Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade me atra Vessou, cidade (Cidade que) A beleza trai Vai lavando as nossas mãos Ô-ê-ô-ô-iô Ô-ê-ô-ô-iá... Cidade em mim quer acordar Guardo um dilúvio no meu pulmão Cidade lá, restando ao som das velhas fitas a rebobinar Rebobinar, rebobinar e retorcer Tudo entorta nesse calor Fundindo os pés Desfigurei na ilusão Meus pedaços vão cobrir o chão Não vai me enxergar, eu sou fração da miragem Cidade um triz Um mau festim Ciscando em si Um triz de mim Me mastiga, me refaço Sempre inteiro, nunca escasso Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade, vou atra Vessar cidade (Cidade que) Ô-ê-ô-ô-iô Ô-ê-ô-ô-iá...