Incrível que pareça, sinto sátiras sádicas Quando se trata de uma revolução que era íntegra e interna Qual pessoa hiberna ao invés de despertar Culturalmente confundir ou muito menos explicar Sobre o Olimpo musical brasileiro No alto em ta na na com seus tambores e partituras bíblicas Na reunião dos ventos com suas vozes líricas Que bate nas árvores que me fazem uma mímica que diz E dizendo-vos revelo que a mensagem mais sinestésica Que o cheiro do tapa de quem lambe discursos polidos Que encabeçam o cenário que desabaria facilmente Na poesia do astrólogo urbano, Bruno Pastore Eu não acredito em pessoas que começam as suas frases com a palavra eu Eu não acredito em pessoas que começam as suas frases com a palavra eu Dê sempre os créditos, não assuma o papel de herói de araque Protagonizando um Brasil sujo e louco varrido nas ruas Antes ainda dos carros começarem a Navegar nas nuvens de rejunte maçante escorrida Dos muitos custos largos vividos em Colo que alargam as veias divididas Por ombros, carnês em dias, carnes em dias Que a vida ainda queira te beijar como cobra que morde o próprio rabo Entre si como suas presas e fica presa em si E se infecta com o poder recíproco Do poder se conectar com ela própria E os problemas hidráulicos de seu país ♪ Hidroponicamente falando O mal pode vir pelas torneiras ou entrar pelo cano de uma pistola Fechem suas geladeiras e reaproveitem suas sobras E reparemos quando dissermos não no terremoto que causamos Nascerá uma nova aurora toda vez que Destravarmos um lado remoto no nosso cérebro Sim! Camadas acendem o nosso cotidiano, memórias afetam histórias Saindo do controle ou se controlando Você perceberá que nem tudo volta de onde partiu ♪ Quem vem vivenciado um ciclo importante de desapego e transformações Enfatiza sua capacidade de regenerar-se, reciclar e renovar O que é admiração característica movida pelo relativo motivo Ra-ra-ra-ra-razão