Olho no olho Na roda Calor, reboliço No jeito da dança No canto do riso Deu onda no pulso do coração Um desalento No fundo Do peito rompido Da fome que assanha Cobiça tamanha E o medo No meio Do sim e do não É uma saudade Que invade Que arde por dentro Não há pensamento Corrente de vento Que vire esse leme Pra outro lugar E que de toda a incerteza Só fica a vontade Que seja metade Ou se é só de passagem Caminho traçado Não sabe voltar Onde quer chegar Um amor assim Maior Não saber de cór Pra poder errar e ver O que só está Pra quem arriscar Perder Apostar e ter Sorte de também Ganhar