Algo me transporta Pra remotas montanhas Mas me traz de volta a tua falta E o que deixou pra trás Lembro com saudade do calor que tem o caos Destemido, ávido, atroz confuso e tudo mais Às vezes tenho medo e me apego por demais Fundo de um desejo que corrói Escuto o saudosismo dissonante De um mundo azul e verde feito por nós Eu saio descompasso do teu passo Por uma intimidade outra que nunca vai embora Atravesso a Borges Encontro o meu cais Subo o Evereste Não estás Atravesso a Borges Encontro o meu cais Subo o Evereste e nada jaz Subo o Evereste e não estás