Um dia, o leão resolveu dar uma festa
Mas queria que fosse uma festa tão grande
Tão bonita, tão bonita
Que todos falassem nela para o resto da vida
Mandou convidar o pato
Mandou convidar o cabrito
O cão
Convidou também o peru
A siriema, a araponga
Mandou convite para todos os passarinhos do mato
Tico-tico, sabiá, bem-te-vi, coleirinho do brejo
Bicudo, canário da terra, biquinho de lacre
Tudo que era passarinho
O lugar escolhido foi uma clareira no meio da mata
E chegou o dia da festa
♪
E começou a chegar bicho
Era bicho que não acabava mais
Até o canguru, até a tartaruga
Até a onça que tinha trocado de mal com o leão
E há 3 meses não falava com ela
O leão estava que não cabia em si de satisfeito
Prosa como ele só
E já ia bater palmas, ordenando o início das danças
Quando notou uma coisa
Que o fez ficar vermelho de raiva
O galo não tinha aparecido e nem dera satisfações
Desaforo, disse o leão
Mas isso não fica assim
Ele há de vir e preso
♪
E o leão mandou uma escolta de bichos
Comandados pela raposa
Buscar o galo onde estivesse, vivo ou morto
Você está preso!
Tem de me acompanhar imediatamente
À presença de sua majestade, o leão!
E o galo, de cabeça baixa como um criminoso vulgar
Lá foi à presença do rei dos animais
Você, seu desaforado!
Foi o único animal que não ligou para o meu convite
Por que não veio à festa como os outros?
Nossa senhora
Só aí o galo compreendeu o que estava acontecendo
E botou as mãos na cabeça
É que sua majestade não levasse a mal
Que ele estava louquinho de vontade de vir à festa
Mas que, palavra de honra
Andava tão esquecido, mas tão esquecido
Que nem se lembrou que estava no dia da festa
O leão não queria ouvir desculpas
Mas os outros bichos foram falar com o leão
Pedindo que perdoasse o coitado, afinal de contas
O mais prejudicado fora o próprio galo
Perdendo uma festa daquelas
Que estava uma verdadeira maravilha
O leão acabou cedendo a tantos pedidos
E perdoou o galo, mas lhe deu um castigo
O de cantar de madrugada
Para acordar os outros animais
Mas o galo nunca mais teve confiança na sua memória
E assim, para lembrar que tem de cantar ao amanhecer
Canta às 3 horas da manhã
Para se lembrar que tem de cantar às 3 horas
Canta à meia noite
E para se lembrar de que tem de cantar à meia noite
Canta ao meio dia também
Por isto, para não se esquecer
De cumprir a ordem do leão
É que o galo canta sempre, é, podem acreditar
Mas queria que fosse uma festa tão grande
Tão bonita, tão bonita
Que todos falassem nela para o resto da vida
Mandou convidar o pato
Mandou convidar o cabrito
O cão
Convidou também o peru
A siriema, a araponga
Mandou convite para todos os passarinhos do mato
Tico-tico, sabiá, bem-te-vi, coleirinho do brejo
Bicudo, canário da terra, biquinho de lacre
Tudo que era passarinho
O lugar escolhido foi uma clareira no meio da mata
E chegou o dia da festa
♪
E começou a chegar bicho
Era bicho que não acabava mais
Até o canguru, até a tartaruga
Até a onça que tinha trocado de mal com o leão
E há 3 meses não falava com ela
O leão estava que não cabia em si de satisfeito
Prosa como ele só
E já ia bater palmas, ordenando o início das danças
Quando notou uma coisa
Que o fez ficar vermelho de raiva
O galo não tinha aparecido e nem dera satisfações
Desaforo, disse o leão
Mas isso não fica assim
Ele há de vir e preso
♪
E o leão mandou uma escolta de bichos
Comandados pela raposa
Buscar o galo onde estivesse, vivo ou morto
Você está preso!
Tem de me acompanhar imediatamente
À presença de sua majestade, o leão!
E o galo, de cabeça baixa como um criminoso vulgar
Lá foi à presença do rei dos animais
Você, seu desaforado!
Foi o único animal que não ligou para o meu convite
Por que não veio à festa como os outros?
Nossa senhora
Só aí o galo compreendeu o que estava acontecendo
E botou as mãos na cabeça
É que sua majestade não levasse a mal
Que ele estava louquinho de vontade de vir à festa
Mas que, palavra de honra
Andava tão esquecido, mas tão esquecido
Que nem se lembrou que estava no dia da festa
O leão não queria ouvir desculpas
Mas os outros bichos foram falar com o leão
Pedindo que perdoasse o coitado, afinal de contas
O mais prejudicado fora o próprio galo
Perdendo uma festa daquelas
Que estava uma verdadeira maravilha
O leão acabou cedendo a tantos pedidos
E perdoou o galo, mas lhe deu um castigo
O de cantar de madrugada
Para acordar os outros animais
Mas o galo nunca mais teve confiança na sua memória
E assim, para lembrar que tem de cantar ao amanhecer
Canta às 3 horas da manhã
Para se lembrar que tem de cantar às 3 horas
Canta à meia noite
E para se lembrar de que tem de cantar à meia noite
Canta ao meio dia também
Por isto, para não se esquecer
De cumprir a ordem do leão
É que o galo canta sempre, é, podem acreditar
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