O urso e o lobo passeavam de braço dado pelo bosque
Quando ouviram o canto de uma ave
É o rei das aves, o sabiá
Rei das aves? E onde é o palácio dele?
Já lhe mostro, amigo urso, vamos andando
♪
Olhe, é ali (vamos espiar de perto)
Não, não, compadre urso, o rei pode não gostar
Vou é andando, até logo
Até logo, medroso
Ué, o rei e a rainha vão embora?
Agora posso chegar à vontade
Opa! Que gurizada! Três, quatro, cinco
São cinco filhotes
Oh, mais isso é que é palácio!
E vocês são filhos de reis?
Filhos de reis qual nada
Vocês são uns bichos muito feios, isto sim
Filhos de reis!
♪
Os filhotes do sabiá ficaram danados com o urso
E quando os pais voltaram, fizeram queixa e disseram
Nós não comeremos nada do que vocês nos trazem
Enquanto o urso não for castigado
Meus filhos, fiquem tranquilos
Com um sabiá não se brinca
Deixem estar que o urso vai me pagar
Muito bem, papai, muito bem
E o sabiá voou com a mulher até a toca do urso
Ó urso resmungão!
Por que é que foste insultar meus filhos?
A brincadeira vai te sair cara
De hoje em diante, a guerra está declarada entre nós
O urso chamou logo em seu socorro todos os quadrúpedes
E o sabiá reuniu tudo quanto voa
Na véspera da grande batalha, o sabiá enviou espiões
Para saber quem era o general do exército inimigo
O mosquito era o mais esperto de todos
Voou até o bosque e ouviu o urso dizer
Comadre raposa, serás tu general, aceitas?
Com muito prazer, vamos combinar um sinal para a luta
Minha cauda é grande e felpuda
Enquanto eu conservar a cauda suspensa vocês caminhem
Mas se eu abaixar a cauda, quer dizer que a história
Não cheira bem, cada um que se defenda
Ouvindo isso
O mosquito foi correndo contar tudo ao sabiá
E logo que rompeu a aurora
Todos os bichos correram para o campo de batalha
E a luta principiou
O sabiá disse ao marimbondo
Marimbondo, pousa na cauda de raposa
E espeta-lhe o ferrão com toda força
É pra já!
Ah! Dei-lhe uma ferroada!
Mas ela ainda não abaixou a cauda
Vou dar-lhe outra!
E a batalha prosseguia violenta, feroz
O marimbondo deu outra ferroada na cauda da raposa
Mais outra, por fim, a raposa não aguentou mais
Abaixou a cauda, meteu-a entre as pernas
E fugiu desesperadamente, gemendo e gritando de dor
Os animais, assim que viram o comandante fugir
Também saíram na disparada
Vencemos, meus filhos, o urso levou uma grande lição
Agora cantemos com alegria
Quando ouviram o canto de uma ave
É o rei das aves, o sabiá
Rei das aves? E onde é o palácio dele?
Já lhe mostro, amigo urso, vamos andando
♪
Olhe, é ali (vamos espiar de perto)
Não, não, compadre urso, o rei pode não gostar
Vou é andando, até logo
Até logo, medroso
Ué, o rei e a rainha vão embora?
Agora posso chegar à vontade
Opa! Que gurizada! Três, quatro, cinco
São cinco filhotes
Oh, mais isso é que é palácio!
E vocês são filhos de reis?
Filhos de reis qual nada
Vocês são uns bichos muito feios, isto sim
Filhos de reis!
♪
Os filhotes do sabiá ficaram danados com o urso
E quando os pais voltaram, fizeram queixa e disseram
Nós não comeremos nada do que vocês nos trazem
Enquanto o urso não for castigado
Meus filhos, fiquem tranquilos
Com um sabiá não se brinca
Deixem estar que o urso vai me pagar
Muito bem, papai, muito bem
E o sabiá voou com a mulher até a toca do urso
Ó urso resmungão!
Por que é que foste insultar meus filhos?
A brincadeira vai te sair cara
De hoje em diante, a guerra está declarada entre nós
O urso chamou logo em seu socorro todos os quadrúpedes
E o sabiá reuniu tudo quanto voa
Na véspera da grande batalha, o sabiá enviou espiões
Para saber quem era o general do exército inimigo
O mosquito era o mais esperto de todos
Voou até o bosque e ouviu o urso dizer
Comadre raposa, serás tu general, aceitas?
Com muito prazer, vamos combinar um sinal para a luta
Minha cauda é grande e felpuda
Enquanto eu conservar a cauda suspensa vocês caminhem
Mas se eu abaixar a cauda, quer dizer que a história
Não cheira bem, cada um que se defenda
Ouvindo isso
O mosquito foi correndo contar tudo ao sabiá
E logo que rompeu a aurora
Todos os bichos correram para o campo de batalha
E a luta principiou
O sabiá disse ao marimbondo
Marimbondo, pousa na cauda de raposa
E espeta-lhe o ferrão com toda força
É pra já!
Ah! Dei-lhe uma ferroada!
Mas ela ainda não abaixou a cauda
Vou dar-lhe outra!
E a batalha prosseguia violenta, feroz
O marimbondo deu outra ferroada na cauda da raposa
Mais outra, por fim, a raposa não aguentou mais
Abaixou a cauda, meteu-a entre as pernas
E fugiu desesperadamente, gemendo e gritando de dor
Os animais, assim que viram o comandante fugir
Também saíram na disparada
Vencemos, meus filhos, o urso levou uma grande lição
Agora cantemos com alegria
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