À primeira vista Há de te deixar confuso Esse seu olhar difuso De quem não presta atenção À primeira vista Todo risco é ameaça E o medo que a gente passa Cimenta os pés no chão À primeira vista Dois joelhos machucados Te redimem dos pecados Se usados pra rezar À primeira vista Tudo está no lugar certo Mas a praia é um deserto Cravado na beira-mar À primeira vista Eram só coincidências Uns amigos em comum E uma vibração do bem Se ontem não te dei valor nenhum Hoje eu não te troco por ninguém Se ontem não te dei valor nenhum Hoje eu não te troco por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém À primeira vista Cada linha do poema É a verdade suprema Só porque está no papel À primeira vista Deve haver uma saída E que seja nessa vida Sei lá se há vida no céu À primeira vista Ela é moça direita Nunca levantou suspeita Mas a mim não enganou À primeira vista A noite é o fim do dia Eu acho que deveria Dormir, mas eu nem vou À primeira vista Eram só coincidências Uns amigos em comum E uma vibração do bem Se ontem não te dei valor nenhum Hoje eu não te troco por ninguém Se ontem não te dei valor nenhum Hoje eu não te troco por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém Por nada e por ninguém