Eu ainda vou viver Pra ver o que deu tentar prever Mesmo tempo e as duas cidades Peito aperta só de olhar para lá Paraná Pra falar a verdade, há muito eu tô tentando te evitar Mas a solidão instiga e a saudade rasga Nessa vontade inata, Renata De alguma outra vida cármica Passada Eu vou passando a minha simples passear A esperar que caia em si, por si e saiba Qualquer dia desses ajo como eu sonhara Há quase uns dez anos atrás já Se liberta Mostra ao mundo todo que você me ama Atende a súplica da química, vem pra cama Se negue a deixar que o outro impeça o nosso riso Escuto o som da vida a tocar o nosso hino Quando a gente acordar junto, o universo irá cantar Todos os medos desses dias tristes virarão dança Se emancipa e deixa felicidade reinar plena Arranca de uma vez do meu peito essa tormenta Por favor Por amor Quando você me notar Acredite ainda estarei O que me enlouquece é o porquê Por que você? Por que eu merecer tanto esse sofrer? No dia em que você se casar Me desculpe, mas eu não vou poder estar lá Pra ver quão linda você ficará de noiva Pra assistir o sim da minha própria perpétua sentença Mas eu até rezo pra que valha a pena Sejas feliz, eu hei de suportar ou morrer de amor Se liberta Ainda dá tempo, mostra ao mundo todo que você me ama Atende a súplica da química, vem pra cama Se negue a deixar que o outro impeça o nosso riso Escuta as tuas avenidas a entoar os sinos Quando a gente acordar junto, o universo irá cantar Todos os medos desses dias tristes virarão dança Se emancipa e deixe a felicidade reinar plena Arranca de uma vez do meu peito essa tormenta Por favor, por amor Tenta abafar o medo que te impede de gritar Abre de uma vez a tampa presa da garganta E solta em toda fúria a voz dizendo que me ama Quando a gente acordar junto, o universo irá cantar Todos os medos desses dias tristes virarão dança Se emancipa e deixe a felicidade reinar plena Arranca de uma vez do meu peito essa tormenta