Flor do terreno baldio Coração do meu quintal Deslimites de inocência Cai do olho palavra que é cega de voz Sopra a boca, a lágrima muda de sóis Flor do quintal mais gentil Meu baldio coração Deslimites de menino Chove cor, venta rio, me pariu a manhã Sabiá me contou despalavra mais sã Há tanto de Manoel deslocando chão e céu Revirando pedra em flor Rvoando folharal, cultivando sombra em rio Desformando todo o amor em mar Tingindo em mar Há tanto de pedra em flor Cultivando sombra em céu, revirando folha em mar Revoando Manoel, deslocando amor do chão Quando planta lápis no papel Pra menino ver brotar Como um abridor de amanhecer Rindo, mentindo, sem dó, sem dor Me desinventou pra me humanizar Rindo, mentindo que é nada Há tanto de Manoel deslocando chão e céu Revirando pedra em flor Revoando folharal, cultivando sombra em rio Desformando todo o amor em mar Tingindo em mar Há tanto de pedra em flor Cultivando sombra em céu, revirando folha em mar Revoando Manoel, deslocando amor do chão Quando planta lápis no papel Pra menino ver brotar Como um abridor de amanhecer Rindo, mentindo, sem dó, sem dor Me desinventou pra me humanizar Rindo, mentindo que é nada