Canto marginal Canto da senzala E a sinhá revirou o zóio Quando ouviu a minha fala Eu tava acorrentada, mas agora eu sai Que princesa Isabel que nada Essa brechinha foi de tanto resistir A fome ocupa os mesmos pratos E a bala atinge os mesmos corpos Mas já nos vejo também em outros postos Esse é o meu lugar, De fala, saí da vala de gala Ce não me abala Adeus senzala Segura sinhá Porque aqui eu não vou mais ficar Porque aqui eu não vou mais ficar