Reage, toma forma, ganha voz Agrupa, soma força, chama vida As flores saem dos jarros que estampam sua camisa A hora pós-relógio, a fonte primitiva Jorra no jardim da casa coletiva Jorra no jardim da casa coletiva ♪ Colonizando o céu com sua voz Inaugurando a terra prometida A música chove da nuvem O barro pinga da porta Semente virando fruta e a natureza brota Bruta no quintal da casa coletiva Bruta no quintal da casa coletiva ♪ Os muros já não servem mais pra nóis Os nós já não amarram nossas vidas As folhas forram a mesa Os corpos brindam na brisa Qualquer sinal de fraqueza a união catalisa O canto parece reza, veneno vira vacina E a morte anunciada com sua voz assassina Cala na sala da casa coletiva Cala na sala da casa coletiva