Rico chega na dança De braço dado O diabo enche a pança De braço dado O olho grande e a ganância De braço dado Ao dólar reverências Todo arriba-saiado Aos juros, esconjuros Todo calça-arriado Isso é o tangolomango O rico hoje, coitado É preso, todo cercado Arrodeado de grades Porteiro, guarda e alarme Arranje, Senhor, um porto Que ele não esteja acuado Com um pouco de conforto Pra ele estar sossegado Mas a verbá, a verbé, a verbí A verborrologia dessa politimerdia É o tangolomango E a cárdio-filosoporria É o tangolomango E é nesse tangolomango Que me voy pa pueblo É nesse tangolomango Que me voy pa pueblo É nesse tangolomango Que me voy pa pue Que me voy pa pue Que me voy pa pue Me voy, me voy, me voy, me voy Rico chega na dança De braço dado O diabo enche a pança De braço dado O olho grande e a ganância De braço dado Ao dólar reverências Todo arriba-saiado Aos juros, esconjuros Todo calça-arriado Isso é o tangolomango O rico hoje, coitado É preso, todo cercado Arrodeado de grades Porteiro, guarda e alarme Arranje, Senhor, um porto Que ele não esteja acuado Com um pouco de conforto Pra ele estar sossegado Mas a verbá, a verbé, a verbí A verborrologia dessa politimerdia É o tangolomango E a cárdio-filosoporria É o tangolomango E é nesse tangolomango Que me voy pa pueblo É nesse tangolomango Que me voy pa pueblo É nesse tangolomango