Permanentemente, preso ao presente O homem na redoma de vidro São raros instantes de alívio e deleite Ele descobre o véu que esconde o desconhecido O desconhecido E é como uma tomada à distância Numa grande angular É como se nunca estivesse existido dúvidas Existido dúvida E evidentemente a mente é como um baú E o homem é quem decide o que nele guardar Mas a razão prevalece, impõe seus limites E ele se permite esquecer de lembrar Esquecer de lembrar É como se passasse a vida inteira Eternizando a miragem Como o capuz negro Que cega o falcão selvagem O falcão selvagem ♪ Se na cabeça do homem tem um porão Onde moram o instinto e a repressão Diz aí, o que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão? Se na cabeça do homem tem um porão Onde moram o instinto e a repressão Me diz aí, o que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão? E o que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão? O que é que tem no sótão?