Lá... Onde o mar Bebe o capibaribe. Coroado leão, Caribenha nação, Longe do caribe. Tuarengue Nagô É a festa dos negros coroados Num batuque que abala o firmamento; É a sombra dos séculos guardados É o rosto do girassol dos ventos. É a chuva, o roncar de cachoeiras Na floresta onde o tempo toma impulso: É a força que doma a terra inteira As bandeiras de fogo do crepúsculo. Quando o grego cruzou Gibraltar Onde o negro também navegou, Beduíno partiu de Dacar E o viking no mar se atirou Uma ilha no meio do mar Era a rota do navegador; Fortaleza, taberna e pomar Num país tuaregue e nagô... É o brilho dos trilhos que suportam O gemido de mil canaviais; Estandarte em veludo e pedrarias Batuqueiro, coração dos carnavais É o frevo, a jogar pernas e braços No alarido de um povo a se inventar; É o conjunro de ritos e mistérios É um vulto ancestral de além-mar. Quando o grego cruzou Gibraltar Onde o negro também navegou, Beduíno partiu de Dacar E o viking no mar se atirou. Era o porto para quem procurava O país onde o sol vai se pôr E o seu povo no céu batizava As estrelas ao sul do Equador.