As águas dos rios colorem a mata de imensidão É azul, é verde, é marrom Para cada pedaço do pão É grande a mordida É azul, é verde, é marrom Para cada pedaço, mordida O homem que habita em nós Ele quer matar, ele quer matar É ela quem vai nos salvar, oh mãe! Ah, bença A mãe natureza reza por uma salvação Clama floresta eh-eh-eh Sem fôlego Para fazer desta mata opaca Colorida Clama floresta eh-eh-eh Sem fôlego Para fazer de teus frutos ninhos Imagine como será Como será ♪ As águas dos rios colorem a mata de imensidão É azul, é verde, é marrom Para cada pedaço do pão É grande a mordida É azul, é verde, é marrom Para cada pedaço, mordida O homem que habita em nós Ele quer matar, ele quer matar É ela quem vai nos salvar, oh mãe! Ah, bença A mãe natureza reza por uma salvação Clama floresta eh-eh-eh Sem fôlego Para fazer desta mata opaca Colorida Clama floresta eh-eh-eh Sem fôlego Para fazer de teus frutos ninhos Imagine como será Como será Como, como será Como será ♪ É pelo Brasil, teu cocar, diplomação Que destituímos às coroas de ouro-morte Pelo ventre das tuas mulheres, terra, nascemos Ingratidão e má-sorte, oh voz da floresta Você, mãe, pedra, espada, alvo Mãe sonora colorida: nasce de você O fogo quente dos bicos mamários Mamãe que não morre, nem morre Não deixar em vão o choro das Virapitangas O vão que deixaram entre as águas salgadas e as tuas portas Não deixar em vão o choro das Virapitangas Não deixar em vão o choro das Virapitangas