No cume das coxas, em baixo do umbigo Plantava o arroz que colhia Guardava a neblina do mundo lá fora Onde o zumbido infame da tv não entrava Minha plantação de trigo, minha catedral de vidro Minha assombração Espantalho e vigia, totem do meu espanto Canto, canto, canto Guarda as minhas palavras, não há palavras aqui Não há ninguém por aqui Meu amor, não há amor por aqui Nem estrelas geladas, nem, nem Aqui só há dois Nós dois, nós dois Gozando no caos Imersos no imenso curtume No cume das coxas, em baixo do umbigo Plantava o arroz que colhia Guardava a neblina do mundo lá fora Onde o zumbido infame da tv não entrava Minha plantação de trigo, minha catedral de vidro Minha assombração Espantalho e vigia, totem do meu espanto Canto, canto, canto Guarda as minhas palavras, não há palavras aqui Não há ninguém por aqui Meu amor, não há amor por aqui Nem estrelas geladas, nem, nem Aqui só há dois Nós dois, nós dois Gozando no caos Imersos no imenso curtume