Te asseguro meu destroço A lã da tua carne contra minha boca deixa os astros bem acesos Pela noite toda, olhando para nós E ponho o pano no buraco do teu grito Eu te imito, e teu único amigo sou eu Agora, agora, agora, alvorada Peito nu que rasga a árvore aí em frente Espalha o lixo pelas ruas, não me importa a porta aberta Nem o fim do mundo meu e teu Sou eu quem dança como um pierrô agora Luz azul, subúrbio imundo A boca que escondo dentro dessa minha boca grita Onde, onde, onde? Quem você Pensa que quem você pensa que é? E digo assim minha sentença de morte Contra a morta do cetim Minha sentença de morte Vai contra a morte do clarim Isso eu faço, te asseguro em minha boca Leva todo peso da saliva e do veneno Do escorpião, das horas velhas E o silvo do trinado de um trem azul me salva Escapando ao pesadelo E à fome de alegria Escapando ao canto meu cinzento Quando contamina o dia ♪ Te asseguro meu destroço A lã da tua carne contra minha boca deixa os astros bem acesos Pela noite toda, olhando para nós E ponho o pano no buraco do teu grito Eu te imito, e teu único amigo sou eu Agora, agora, agora, alvorada Peito nu que rasga a árvore aí em frente Espalha o lixo pelas ruas, não me importa a porta aberta Nem o fim do mundo meu e teu Sou eu quem dança como um pierrô agora Luz azul, subúrbio imundo A boca que escondo dentro dessa minha boca grita Onde, onde, onde? Quem você Pensa que quem você pensa que é? E digo assim minha sentença de morte Contra a morta do cetim Minha sentença de morte Vai contra a morte do clarim Isso eu faço, te asseguro em minha boca Leva todo peso da saliva e do veneno Do escorpião, das horas velhas E o silvo do trinado de um trem azul me salva Escapando ao pesadelo E à fome de alegria Escapando ao canto meu cinzento Quando contamina o dia