Todos os dias, toda manhã Sorriso aberto e Roupa Nova Passarin' preto de terno branco Pinduca vai esperar o trem Todos os dias, toda manhã Ele sozinho na plataforma Ouve o apito, sente a fumaça E vê chegar o amigo trem Que acontece que nunca parou Nessa cidade de fim de mundo E quem viaja pra capital Não tem olhar para o braço que acenou O gesto humano fica no ar O abandono fica maior E lá na curva desaparece Com sua fé Homem que é homem Não perde a esperança, não Ele vai parar E quem é teimoso Não sonha outro sonho, não Qualquer dia ele para E assim Pinduca toda manhã Sorriso aberto e Roupa Nova Passarin' preto de terno branco Vem renovar a sua fé ♪ Homem que é homem Não perde a esperança, não Ele vai parar E quem é teimoso Não sonha outro sonho, não Qualquer dia ele para E assim Pinduca toda manhã Sorriso aberto e Roupa Nova Passarin' preto de terno branco Vem renovar a sua fé ♪ Homem que é homem Não perde a esperança, não!