Ê, ê, ê
Ai, ai
Ô, ô, ô, ô
Ê, ê, ê
A realidade do negro
Na Etiópia é muito dura
Eles ferem nossos corações
Então sofremos sem ter cura
Negros a perecer
Gente sem água pra beber
E como vão ficar
Sem pão pra se alimentar?
É de cortar o coração
Crianças deitadas no chão
Morrem de inanição
Sem forças pra se levantar
Mas o Olodum, grande rei
Teve um sonho-profecia
Na esperança que mudará
O negro da Etiópia e da Bahia, ah, ah, ah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah
Jah, ah, ah, ah, eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah
Jah, ah, ah, ah
Crianças vão ficar
Elas vão sobreviver
E ao mundo alimentar
Os que de fome irão sofrer
Ganância impera
Chernobyl, Angra dos Reis
Vamos falar de paz
Parar com isso de uma vez
Firmar os pés no chão
Alegria vamos ter
Nasce uma nova geração
E o negro no poder, ê, ê, ê
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah
Jah, ah, ah, ah, eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah
Jah, ah, ah, ah, ai, ai
♪
Ô, ô, ô, ô
♪
Ê, ê, ê
Nas esquinas do país o mundo pode ver
Oi, que tem gente abandonada
E de fome vai morrer
Preconceitos continuam na sociedade
Pois quem tem dinheiro
Compra tudo com facilidade
Os negros nos programas de televisão
Quando não é doméstico
Só pode ser vilão
E você preste atenção
E leve fé no que eu digo
Ladrão no meu país só anda bem vestido
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah (alô, comunidade!)
Jah, ah, ah, ah, eu digo: Jah
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah (alô, favela!)
Eu digo: Jah, ah, ah, ah
Ô, Jah (alô, galera do hip hop!)
Jah, ah, ah, ah (é nóis!)
Eu digo: Jah (yeah)
Eu digo: Jah
Eu digo: Jah
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