Inconciliáveis Nesse amor de rotações incontornáveis Fomos dois cortando os dedos Na colheita somos dois que não merecem solidão Inacreditáveis Mesmos dias ocos de humores instáveis logo vinham Peripécias malabares somos nem sombra difusa de um verão Que o nó que emperra e barra a vida à vera É o mesmo que nos ata um ao outro em comunhão Que surge a indecisão que dilacera E ela regenera a esperança sem razao