Olhai, olhai as aves do céu Em suas evoluções Rabiscam mil formas pelo ar A voar, a cantar Sem se preocupar Não semeiam nem colhem Não constróem celeiros Mas o pai as sustenta com sua mão poderosa Ah! não valeis muito mais? Ah! não valeis muito mais? Olhai, olhai os lírios do campo Tão belas vestes naturais E nem mesmo um rei já foi capaz De vestir tal riqueza Que encanta as estrelas Não trabalham nem fiam Sua vida é tão breve Mas o pai os reveste de uma glória sublime Ah! não valeis muito mais? Ah! não valeis muito mais?