Mãos cansadas Desatando Nós que o prendem aqui Soltam o barco Aguardando a hora de partir Mas a sua canção não carrega a dor de quem se vai Mãos marcadas Pelas lutas tidas sem fugir Esvaziam todo o barco De tudo, de si Pois a sua canção não carrega a dor de quem se vai E em seu coração guarda a fé que o fez encontrar paz Mãos que ao ver o frio do inverno Não perdem o sorrir Aquecidas pela graça tornam a repetir: Dor nenhuma se compara Com a glória por vir Dor nenhuma se compara Com a glória por vir Dor nenhuma Alma nua Tô chegando aí