Ouvi sirenes de polícia Talvez seja uma ambulância Os olhos fecham as cenas vem E a gente perde a nossa infância Eu nem me vi, mas quando me vi tava lá O clima crônico, olhar de pânico Sem piscar O mundo te oferece o céu, mas você tem que buscar E tava lá Deus, eu e mais dois pra contar Eu me lembro Que se dane essa porra Se nada vale agora A vida efeito gangorra Não tem tempo pra quem chora Não vim ser vítima Nem pra ser o ladrão de varal Investi dores em dólares, convertido em real Se quer vencer, mas não entende o jogo tá no sal Sabedoria de vida, não é só ter o canal Vai além Viajando pelo mundo ao contrário Desenhando no meu imaginário Mas pra evitar desamor oh, o pai desandou Todos precisam de um mal necessário Na estrada onde me perdi Nas ruínas que me encontrei As promessas que eu não recebi, me fizeram assim E então eu me tornei Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo As consequências não temem medidas A violência não trás a saída Adolescência talvez corrompida Mas a mente notifica quem não morre forte fica, porra Quantos almejam o céu Quantos querem luxar, charuto cubano e motel Também não sou diferente eu vim da mesma babel Na vida duas opções um rei ou um réu É tenso Acompanhei o Nalin Moleque bom ou sonhador, sapato calça de linho Não precisou ter dezoito, tava no melhor radinho Rolê no pico mais doido, mandando o melhor finin A vida vai, a vida volta no giro trás a revolta No jogo cê fica louco, se a fita não cobre a falta Precisa vê quantos são assim na rua Quantos se entrega navalha, com a pele nua e crua Foda-se Quem é que vai se importar O mundo gira a rua leva nós pro mesmo lugar Talvez a pressa é esperar a vida levar No caminho te conto aonde eu quero chegar Na estrada onde me perdi Nas ruínas que me encontrei As promessas que eu não recebi, me fizeram assim E então eu me tornei Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo Um doce veneno meio amargo